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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Os 6 tipos de pessoas mais irritantes do Facebook

O post de hoje vem falar um pouco dessa rede social que tem dividido a população em grupos extremamente sem noção. Vamos conhecer um pouco dessas pessoas.

O eterno baladeiro

Sim, esse é um dos tipos que mais irritam na rede social. O cara, ou a mina só sabe falar em festas, bebedeiras e ressaca. É aquele tipo que sempre reclama que é segunda feira e fica a semana toda amolando com frases do tipo “Chega logo sexta-feira”. E haja amolação no sábado pela manhã com a ressaca do mala. Minha teoria é que nos próximos anos, os terapeutas que trabalham com alcoólicos terão tornado seus trabalhos fantasticamente fáceis, simplesmente dando uma olhada nos últimos status de seus pacientes para encontrar aquele momento de clareza e colocá-los no caminho da recuperação.


Os ratos de academia

Tá certo que malhar é uma coisa legal, pois define seu corpo, melhora sua saúde e te dá mais auto estima. Mas é necessário mesmo transformar sua timeline em uma academia virtual? Os caras tão sempre falando a hora que vão pra academia, postando fotos de homens e mulheres musculosos, geralmente acompanhados daquela frase super batida “No pain, no Gain!” Mas porque essa revolta com os marombas? É inveja? Provavelmente. Independentemente disso, a menos que essas pessoas estejam sendo submetidas a um regime de treinamento para um exército de super soldados, não há nenhuma chance de alguém se importar com quantas flexões você consegue fazer.

Os jogadores de Facebook

O Facebook é um verdadeiro fliperama virtual, que disponibiliza diversos jogos para seus usuários. A única diferença de um fliperama real é que no Facebook os jogos são extremamente ruins. O pior de tudo é que mesmo assim tem gente que vicia nessas porcarias e fica te mandando convites o dia todo pra essas merdas. Os jogadores de facebook chegam a tal ponto no vício, que perdem a habilidade de se comunicar normalmente e as únicas coisas que você vê em suas timelines é “Leocádio ganhou um monte de Feno em Farmville”, “Astrogildo perdeu a integridade anal em Crimanal Case”, e coisas do tipo. Confesso que vez ou outra dou uma jogadinha em Angry Birds, mas não convido ninguém tá?

Falsa falta de autoestima

Isso é extremamente comum no Facebook, e é chato pra caramba. Sabe aquela garota (gostosa) que posta uma foto com roupa de ginástica, numa posição insinuante e comenta “Aff, to tão gorda!” ou “Preciso perder uns quilinhos” ou ainda “Tô horrível”? Nós todos sabemos que não é verdade, a pessoa que publica quase certamente sabe que não é verdade, e ainda assim posso garantir que você vai ver um enxame de admiradores desesperados caindo uns sobre os outros para que a garota saiba que ela é linda e que deve cair na cama com eles por causa disso. Insuportável!

O bebê sem direitos de imagem

O parto é uma coisa linda (meio nojento, gosmento e tal, mas mesmo assim lindo). Mas a principal coisa a lembrar é que o resto do mundo não precisa ser atualizado constantemente com os acontecimentos cotidianos de sua prole. Então, quando uma criança nasce, você será contemplado com seiscentas fotos idênticas de um pequeno boneco da Michelin. Isso vai continuar a cada dia pelos próximos dois anos. Essas crianças podem ser bonitas, elas podem ser inteligentes, elas podem ser capazes de falar norueguês, mas, por favor, a comunidade cada vez menor de usuários ainda sãos do Facebook implora a você: não precisamos saber todos os detalhes do crescimento do seu filho. Cadê a liberdade de escolha do seu bebê? E se ele não curtir os holofotes?

Falsos moralistas


Agora reservo até um espaço maior pra falar dessa raça. Observo atentamente o que as redes sociais vêm fazendo com a cabeça das pessoas. Parece que de uma hora pra outra, todos se tornaram extremamente moralistas e politicamente corretos. O que será que tem causado isso? Talvez seja uma espécie de necessidade de aceitação intelectual ou sei lá o que. Todo mundo agora quer ser o dono da verdade, com pensamentos políticos e sociais que não condizem com suas condutas. Vejamos o exemplo daquela jornalista lá, a tal Rachel CheroAzedo. Tá certo que ela fala suas besteirinhas por aí e tal, mas pelo menos ela fala coisas que saem da própria cabeça e não de opiniões formadas para agradar a galera. Deixem-na falar o que quiser, pois confesso que em diversas vezes concordei com ela. Mas aí chegam os ativistas e moralistas de plantão e descem a lenha na pobre coitada. Lembro a vocês que as mesmas pessoas que falam tão mal da CheroAzedo também falam mal da ditadura, mas se esquecem nesse momento que estão exercendo a ditadura sem ao menos se darem conta disso. Liberdade de expressão é algo que não podemos perder, mas censurando esses tipos de comentários, estamos praticamente clamando pela volta da censura no país. Vide Rafinha Bastos, Danilo Gentilli, Fábio Porchat e tantos outros que vêm sofrendo com essa censura velada, praticada por nós mesmos. Falo isso também, porque muitas vezes fui censurado no Facebook por escrever meus textinhos polêmicos e cheios de palavrão. Fui censurado pelo Facebook? Não meus amigos, e sim por vocês mesmos que acham que estão acima da verdade e fecham a cabeça para qualquer coisa contrária do que lhes é confortável. O problema de vocês, ativistas de Facebook, é dar importância pra coisas muito pequenas, achando que assim vão mudar o mundo. Não repararam que é isso mesmo que querem? Colocar preto contra branco, gays contra heteros, pobre contra rico e vice e versa? Querem exatamente isso, que nos preocupemos com coisinhas idiotas e esqueçamos onde estão os verdadeiros vilões, onde está o verdadeiro problema. Se o país tá uma merda, podem ter certeza que os principais culpados são exatamente esses moralistas sem noção.

Eu sei que tô meio sumido galera, mas em breve o blog volta ao normal tá? É que tenho estudado bastante. Não deixem de nos visitar. E sim, eu sei que eu também sou uma pessoa irritante no Facebook viu?


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